Fumar maconha ainda é proibido em Indianápolis (Estados
Unidos), mas os "cultos à erva", estão liberados - literalmente. Foi
no Estado de Indiana que um ex-carpinteiro aproveitou a oportunidade aberta por
uma polêmica lei de liberdade religiosa para criar o que chamou de "Igreja
da Cannabis".
A nova "religião" foi fundada no fim de março,
pouco depois que a lei do "Religious Freedom Restoration Act" foi
aprovada em Indiana para "proteger a liberdade religiosa".
"Eu vi o que realmente dizia a lei e aí entrei em um
transe profundo e religioso com a cannabis, falei com Deus, ele tocou minha mão
e me disse como fazer", disse o fundador da Igreja à BBC Brasil.
A página da "Primeira Igreja da Cannabis" no
Facebook já tem 38 mil seguidores. Entre os membros oficiais da religião, 700
pessoas já se tornaram "fiéis" pagando o valor do "dízimo"
da Igreja da Maconha - eles contribuem com US$ 50,40 por um ano ou US$ 100,80
por dois anos.
Segundo Levin, o total arrecadado até agora foram US$ 15
mil, que permitiram aos organizadores conseguir um edifício onde finalmente
poderiam "cultuar" a cannabis. Nesta quarta-feira, haverá uma
entrevista coletiva para anunciar a localização oficial da Igreja, que já tem
seu primeiro evento marcado para 1º de julho.
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